O que podemos esperar do São Paulo é algo que mais de 22 milhões de pessoas se perguntam a cada nova derrota do nosso time. Confesso que estou sem motivação alguma para escrever aqui nesse blog, não pela instituição São Paulo, pois essa o meu amor será eterno, mas pelo o que está acontecendo com o time, por esse bando de jogador vagabundo que não merece passar na frente do CT, o que dirá vestir nosso manto sagrado, mas é o que temos para hoje.
Como disse semana passada em meu Twitter, logo após a derrota para o Atlético-GO pela Sulamericana: “eu nunca vou deixar de amar o São Paulo, não a toa, fiz uma tatuagem do símbolo em minhas costas, mas eu tenho nojo, essa é a palavra que define, desse bando que veste a nossa camisa e nos representa em campo”, bem, na verdade, não representa, eles apenas entram e finge que jogam.
Há tempos venho falando que precisamos, e isso no futebol, como um todo, parar de ser refém de mimadinho que se acha jogador. Tirando o Neymar, hoje, no Brasil não tem um jogador que poderia jogar nas seleções 1966, 1970,1982, 1986, 1994,2002 e 2006; hoje os são os reis do Instagram e do Mimimi, mas jogar que é bom…
Por mais que algumas acima não tenham ganho o mundial, foram representados por grandes craques. Nosso camisa 9 já foi Careca, Ronaldo e até Romário – mesmo jogando com a 11 – hoje é Gabriel Jesus, Firmino ou Gabigol, o mais otário dos jogadores.
Gabigol, foi para a Europa, deu vexame por lá, voltou com o ratinho entre as pernas e acha que aqui no Brasil é rei. Nem para a Copa do Mundo ele deve ir, mas esse é o retrato do nosso futebol, ele representa bem o que quero falar.
No São Paulo não é diferente
Nosso camisa 10 é Nikão, jogador que em outros tempos não passaria na porta do CT. Pedro Rocha, Raí, Leonardo são apenas alguns dos jogadores que vestiram essa camisa. Nosso 7 é Alisson, camisa que já pertenceu a Muller, um dos mais geniais jogadores da nossa história.
Nosso goleiro é Jandrei, posição que já foi de Poy, Zetti e do próprio Rogério Ceni, a quem como goleiro, nada tenho a dizer contra, apenas a favor. Em campo um M1TO, mas vamos parar de olhar para o técnico como era o jogador, são funções e momentos diferentes e ele tem sim culpa da atual situação, mas longe de ser o único culpado.
O que podemos esperar do São Paulo fica difícil quando vemos o cenário que temos. Do presidente ao roupeiro, todos são culpados, entretanto, está na hora de passar a mão na cabeça desses vagabundos mimizentos e colocar a culpa apenas em técnico, diretoria e presidente, que tem culpa, sim, mas não são os únicos.
Sempre cito uma frase do ex-jogador e palhaço de plantão Vampeta, a quem não tenho o menor apreço, mas preciso confessar que essa sua frase tem sentido “monte uma seleção brasileira só com jogadores que jogam no Brasil”, não temos 11 jogadores capazes de nos representar em uma competição internacional.
E para piorar a situação do nosso São Paulo, se fosse feita essa seleção, talvez, Diego Costa fosse um reserva. O único que poderia nos representar. Luciano seria outro, mas nenhum dos dois como titular.
Essa é a situação do São Paulo. Temos alguns jogadores que podem, mas não merecem, vestir o nosso manto, porém estão lá comendo do bom e do melhor, com salários de 3 dígitos para em campo não representar em nada a linda torcida do tricolor, que mesmo com o time nessa porcaria de situação vai ao estádio, faça calor ou frio, seja de tarde ou de noite, seja ingresso de 20 ou 500 reais.
Mais de 40 mil sempre estarão apoiando, mas nem isso mexe com esse bando de vagabundo mimado!
Calleri nos representa
Luta, briga, é artilheiro. Joga sozinho no ataque graças ao esquema do Rogério Ceni. Um esquema 3-5-2, o qual reforço me agrada, na teoria deveria dar liberdade aos alas para atacar; em tese teríamos um meia de criação para municiar os alas e ataque. Em tese se tem um 2o volante que sabe sair pra o jogo e consegue chegar no ataque com facilidade para ajudar na construção do gol. Tudo em tese.
Temos um ala, Reinaldo, que é uma piada de mal gosto. Um lateral que em 9 meses de temporada tem 4 assistência em 60 jogos. E tem quem o ache um ídolo, craque e incontestável, afinal, ele é engraçado e sabe bater pênalti.
Ninguém tira da minha cabeça, e isso é opinião e não informação, de que ele é o maior paneleiro dentro do Morumbi. Logo após o empate contra o Cuiabá, o perfil do Opinião Tricolor, do meu amigo Carlos Port, publicou uma imagem que choca, mas é verdade.
Percebam que de todos os técnicos citados, há apenas um jogador em comum em todos os elencos, o cara da derrota, o que está a 10 anos no São Paulo e só tem um título: Reinaldo.
Seu reserva, teve lampejos de que seria uma sombra, hoje, é o mais do mesmo, não ataca, não chuta e erra tantos cruzamentos como o Abestado.
Na outra ala temos um jogador que joga um jogo bem e cinco ruins, Igor Vinícius. O lance contra o Cuiabá em que ele conseguiu não dar um passe, em um contra-ataque de 2 contra 1 foi bizarro, mas esse é o seu verdadeiro futebol.
Rafinha, o ex-jogador em atividade, veio para tomar conta da vaga e até hoje deu um cruzamento para gol, mais patético que o Reinaldo, mas pelo menos, nas suas costas não tomamos tantos gols como na Avenida Reinaldo Abestado.
Meia?
Fala o que quiser, mas eu queria o Ganso novamente no São Paulo. Um meia raiz, um verdadeiro camisa 10. Um cara que tem uma visão de jogo absurda.
- Quem cria no nosso meio de campo?
- Nosso 10 que vive no departamento médico?
- Nosso jogador Instagram, que é o melhor passador de lado do mundo?
- Nestor que não sabe se quer ou não mais jogar no time?
Não podemos depender de Gabriel Neves e Pablo Maia para armar o time, a função deles é outra. E o tal do Gallopo, chegou com status de craque, não passa de um Igor Gomes que fala espanhol, pelo menos até o momento.
Igor, Gomes, já tem 3 anos que estamos dando chance, só o Rogério Ceni acredita nele, afinal, o empresário dele, colocou na cabeça que ele era o novo Kaká e valia 280 milhões de reais. Ele acreditou e o Rogério parece ter caído na mesma ladainha.
Fica difícil a bola chegar no Calleri, pelo esquema e pela ruindade do que temos. O que podemos esperar do São Paulo é isso, um time que está em constante transformação por erro da diretoria em trazer jogadores que todo mundo sabe que não tem a menor condição de jogar em time grande.
Marcos Guilherme
Deu certo onde? 115 jogos no Atlhetico-PR, 18 gols. Na sua primeira passagem pelo São Paulo, 9 gols em 44 jogos. Foram 3 gols em 46 jogos pelo Internacional e 7 gols em 45 jogos pelo Santos. Olha os números desse atacante: 47 gols na carreira iniciada em 2013.
São 9 anos de carreira, o cara tem média de 5 gols por ano! Esse é o atacante que o Rogério Ceni pediu! E na visão dele, Marcos Guilherme joga mais que o Bustos, que ele colocou apenas duas vezes em campo e o cara mal completou um jogo inteiro, se somar os minutos em campo.
Não que eu ache o Bustos um craque, até porque antes de chegar ao São Paulo ninguém sabia quem era, apesar de que assim que o tricolor anunciou sua chegada, os analistas de Wikipedia e YouTube na sua extensa pesquisa de 3 minutos se tornaram grandes especialistas no jogador.
O que podemos esperar do São Paulo?
Pergunta complexa, né? Contra o Cuiabá, com um a menos, até que o time deu o sangue, eram muitos desfalques e acabou empatando o jogo, com um time desentrosado e com muitos jogadores ainda em adaptação ao time futebol brasileiro como Ferraresi, Bustos e Gallopo.
A sequencia do São Paulo não será nada fácil. Entre 08 e 14 de Setembro, poderemos ir do céu ao inferno. Poderemos virar o placar contra o Atlético-GO e ir para a final da Sulamericana; poderemos vencer o Corinthians no Morumbi e virar o placar contra o Flamengo no Maracanã e passar para a final da Copa do Brasil, o título que não temos.
Ou, podemos sair das Copas e ficar na Zona do Rebaixamento perdendo para um dos nossos principais rivais. No futebol, tudo pode acontecer, essa é a verdade, mas diante ao time que temos, ao elenco preguiçoso, aos jogadores mimizentos que preferiram ficar bravos com o Deyverson no jogo contra o Cuiabá por ele fazer o futebol malandro ao invés de quererem jogar, é um cenário em que temos poucas esperanças.
Pior que tem torcedor que cai nessa pilha desses mimizentos que para esconder o baixíssimo futebol apresentado, optaram por jogar a culpa no jogador adversário, mas esperem um pouco, quando Denilson e Anthony faziam a mesma coisa, não era bonito? Não era futebol arte? Se vale para um, vale para o outro, essa é a essência do futebol, não deixemos a lacrolandia tentar acabar com isso também!